domingo, janeiro 31, 2010

Em cerca de 15 segundos, talvez menos, o homem percorreu um pedaço da calçada. Centenas de pessoas passariam por ali imediatamente a seguir. Demorariam 15 segundos ou talvez menos. E as suas histórias contar-se-iam com outras palavras que não saudade. O frio continuaria. Pelo menos e com toda a certeza, até ao Domingo seguinte.


| bosque da cambre | bruxelas | janeiro 2010 |

2 comentários:

Cremilde disse...

Saudade, é uma palavra bonita e que nós entendemos
Mas vamos ser felizes e aproveitar os 15 segundos que são a nossa oportunidade

mariana castro disse...

E contam-se, não pelo que passa, mas pelo que está, que fixa, que se faz parar por segundos para dar lugar às palavras. E assim se guardam como pensamento, como momento único e interior. Sempre incompleto na memória e por isso tão valioso quanto susceptível de ser partilhado.