Imagino a porta do meu prédio com um contador de visitas. De visitas apenas, nada de contabilizar os habitantes. Ou os meus sapatos com um contador de passos. Mas com a capacidade de ignorar o bater nervoso do pé na paragem do autocarro. Ou contadores de radioactividade natural distribuídos estrategicamente pelo granito da cidade. Ou um contador de água, luz e telefone, capaz de ao mesmo tempo contar a o ar, a escuridão e o email. Um 6 em 1.
Um contador é, por definição, uma coisa bastante imbecil. Conto os meus dedos e confirmo-o.
|S. Bartolomeu do Mar | Agosto de 2005 |
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