Quase uma dúzia de livros nas mesinhas de cabeceira e um estore aberto. Sim. Quando sozinho durmo muitas vezes com o estore aberto. Espreitas lá para fora e vês a chuva cair nos carros. Ninguém os roubou esta noite, nem na anterior, nem na próxima. Pensas nas obsessões da vizinhança por uns momentos, encolhes os ombros e olhas para mim de novo. Babo-me durante o sono. Apagas a aparelhagem. Sim quando sozinho durmo muitas vezes com música.
Sais de novo de mansinho. De manhã ainda sinto a tua presença, mas se me perguntarem, terei que responder a verdade. Nunca te vi.
| De nariz empinado | Marvão | Fevereiro de 2003 |
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