quarta-feira, julho 05, 2006

Como quem olha para as nuvens no céu.

* Olha pá, sabes que quando mudei de emprego, uma das coisas que mais pesou na decisão foi o facto de sair de casa de manhã com a sensação nítida que me ía enfiar num covil. O ambiente era tão mau, que cheguei a receber solicitações por correio electrónico de pessoas que trabalhavam a dois metros de mim.

# Isso acontece-me muitas vezes. O que eu faço normalmente é pô-los na pasta do spam.

* Enfim. Agora, neste novo emprego, por volta das 8:45h, mal me sento para começar a usar pela primeira vez o neurónio, aparece-me um gajo que insiste em ir tomar café.

# É panasca?

* Não. O tipo até é simpático mas como ouve a TSF enquanto está no quarto de banho, tem sempre uma discussão estéril sobre qualquer assunto da actualidade. Não é bem uma discussão, porque na verdade ele limita-se a falar praticamente sózinho.

# Portanto agora tens bom ambiente de trabalho, mas tens que gramar com uma lapa todas as manhãs...

* É um pouco isso. Um destes dias, enquanto estávamos na câmara escura, aproveitei para lhe deitar revelador nos sapatos. Agora, enquanto ele fala, entretenho-me a imaginar formas para a mancha que de dia para dia vai aparecendo na camurça.


| Cinema Batalha | Porto | Junho de 2006 |

1 comentário:

alberto eme disse...

Se, por um lado, Nunca é demais insistir, uma vez que a actual estrutura da organização facilita a definição dos índices pretendidos, por outro, A prática mostra que, o novo modelo estrutural aqui preconizado cumpre um papel essencial na formação dos índices pretendidos, ou mesmo É fundamental ressaltar que, a consolidação das estruturas prejudica a percepção da importância dos conceitos de participação geral. 8-)


http://www.fotoalternativa.net/temp/paleio.asp