Não era já motivo de surpresa. Conheceu búlgaros, polacos, ingleses, galegos da galiza, espanhois de outros sítios, portugueses dos açores, de lisboa e de outros sítios igualmente improváveis. Não a assustavam os encontros furtuitos na rua com chineses, indianos, paquistaneses, vietnamitas, congoleses, senegaleses, marroquinos, argentinos bebendo mate e índígenas equatorianos.
Com todos eles se entendia, como se ao mergulhar pela primeira vez nas águas limpas da caloura, um peixe babel se tivesse instalado no interior do seu canal auditivo.
Era muito mais simples que isso. Mas o mistério permaneceria por desvendar anos a fio.
| os guarda-sois, os cornos do touro, a sua língua e a fraga inerte | gondar | amarante | Junho 2007 |
1 comentário:
très, très fort!
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