Num hotel lotado, estranho como usamos a piscina praticamente sem companhia. Os restantes hóspedes usam-na durante o dia, com muito calor e com muito sol. Nós usamo-la antes do pequeno almoço ou tardiamente à hora de jantar.
O hotel prepara animações para os hóspedes. Aprecio ao longe as encenações na esplanada feitas, parece-me, à medida dos alemães. Os velhotes são os mais animados. Divertem-se, riem e conversam entre si. Os casais com crianças têm as mesmas trombas que teriam no final de um dia de trabalho. Aborrecem-se de morte e de certeza que não fizeram sexo uma única vez em todas as férias.
Em frente à piscina penso para mim mais uma vez: horrível. E um pouco em segredo, enquanto os ouço conversar, pouso a máquina nas espreguiçadeiras e retenho mais uma memória.
| em frente à piscina | nesebar | bulgária | junho 2007 |
quinta-feira, setembro 27, 2007
Dia 5.3.4.5
| sozopol | bulgária | junho 2007 |
A piada seca era a seguinte. Estávamos alojados no hotel Iberostar Festa. As estrelas ibéricas éramos nós e festa era o que nos esperava. Como qualquer piada seca, puro trocadilho de palavras de relevo desprezável.
Naquela tarde o melhor que aquele hotel tinha para me oferecer era uma cama e um quarto fresco para dormir uma sesta.
| burgas vista da janela do carro | bulgária | junho 2007 |
Ao fim da tarde, em frente a uma praia feia q.b., o S. mostra-me indignado com a forma como a praia tinha sido privatizada. Aproveitando o facto de as marés no mar negro serem minúsculas, toda a praia estava cercada por um cordel até à água. Quem se quiser deitar na areia tem que pagar. Por ali o capitalismo foi compreendido num ápice.
O sol põe-se em terra, de costas para o mar. É estranho.
| meia cerveja burgasko | e o mar negro | nesebar | bulgária | junho de 2007 |
quarta-feira, setembro 26, 2007
Dia 5.2
Disparo mais uma snapshot. Espanta-me que, paredes meias com a Roménia, não haja Dacias. Os Ladas também servem. Na fracção de segundo em que o obturador permite a passagem de luz até ao ccd da máquina o mundo passa a dividir-se em duas partes irreconciliáveis. Aqueles que olhando para esta foto sabem porque é que ela foi feita e os outros.
| lada | sozopol | bulgária | junho 2007 |
| lada | sozopol | bulgária | junho 2007 |
terça-feira, setembro 25, 2007
Dia 5.1
Sozopol é (era) uma vila piscatória junto ao mar negro. O encanto que tem resulta mais do facto de não ter milhões de turistas germânicos, britânicos e escandinavos do que propriamente da sua beleza.
À beira mar os barquinhos. No interior as casinhas de madeira. Muito bonito para os postalinhos. De resto muito chato.
[assim se escreve Sozopol em cirílico, tem o seu encanto, não é?]
| sozopol | bulgária | junho 2007 |
À beira mar os barquinhos. No interior as casinhas de madeira. Muito bonito para os postalinhos. De resto muito chato.
[assim se escreve Sozopol em cirílico, tem o seu encanto, não é?]
| sozopol | bulgária | junho 2007 |
Dia 5.0
Todas as horas apresentadas são em fusos horários diferentes e todos eles fictícios.
08:30h Ninguém na piscina do hotel. Ninguém vírgula, três portugueses mergulham ainda antes do pequeno almoço na água morna.
10:00h Direcção: Sozopol. Tinham-nos avisado... Sozopol estaria mais bem conservado e teria mais interesse do que Nesebar. Vamos lá espreitar então.
10:20h Passámos pelo interior da cidade portuária de Burgás. Horrível. :)
10:30h Estação de serviço. Tirar as primeiras snapshots do dia com a digital. Já tinha referido que estava calor?
| lukoil | a sul de burgas | bulgária | junho 2007 |
08:30h Ninguém na piscina do hotel. Ninguém vírgula, três portugueses mergulham ainda antes do pequeno almoço na água morna.
10:00h Direcção: Sozopol. Tinham-nos avisado... Sozopol estaria mais bem conservado e teria mais interesse do que Nesebar. Vamos lá espreitar então.
10:20h Passámos pelo interior da cidade portuária de Burgás. Horrível. :)
10:30h Estação de serviço. Tirar as primeiras snapshots do dia com a digital. Já tinha referido que estava calor?
| lukoil | a sul de burgas | bulgária | junho 2007 |
domingo, setembro 23, 2007
Dia 4.2
Das coisas mais bem inventadas dos tempos modernos é a proibição de fotografar. Lembro-me dos tempos em que não se podia fotografar nos aeroportos. Imagino que tenham percebido que a gosma suicida não precisasse das fotografias para nada. Ainda me pus a puxar pela cabeça porque razão não se poderia fotografar na igreja arménia de Plovdiv. Porque poderia ser atacada à bomba por integralistas Turcos? Porque é demasiado pobre para ser mostrada em público? Porque tem dizeres obscenos escritos em arménio nos tectos? Não faço ideia.
Pode uma cidade resumir-se a um fabuloso gelado? Não é bem assim. Pode uma cidade resumir-se a um passeio por um jardim onde se joga xadrez, a uma estação dos correios de estilo neo-realista e a um fabuloso gelado? Pode.
Partimos de Plovdiv a seguir ao almoço, atravessando metade do país com temperaturas acima dos 40ºC. Felizmente alugámos um Toyota, penso várias vezes.
À chegada a Nesebar penso no terrível erro cometido. Passaremos duas noites num sítio que parece Albufeira ou, melhor ainda, a Quarteira. Repito inúmeras vezes: «isto é horrível», até que os meus companheiros de viagem me proíbem de usar a palavra.
No balcão do hotel perguntamos como nos dirigimos até à cidade antiga (património mundial). A funcionária admira-se com a nossa pergunta. Mau presságio, penso eu, enquanto repito: isto é horrível.
| moinho | nesebar | bulgária | junho 2007 |
Depois de um jantar tardio em que não paro de transpirar, percorremos a pé a cidadela de Nesebar. À entrada do istmo, o velho moinho comunitário. Lá dentro, parece-me que acabei de entrar na feira de Espinho. E na verdade recebo de oferta uma camiseta do escrete, comprada nos ciganos.
Já passa da meia-noite, o calor continua insuportável. É a hora do S. se juntar aos búlgaros que tomam banho de mar. Eu fico nas margens a vê-lo misturar-se no negro do mar.
| o homem laranja no mar negro | nesebar | bulgária | junho 2007 |
Pode uma cidade resumir-se a um fabuloso gelado? Não é bem assim. Pode uma cidade resumir-se a um passeio por um jardim onde se joga xadrez, a uma estação dos correios de estilo neo-realista e a um fabuloso gelado? Pode.
Partimos de Plovdiv a seguir ao almoço, atravessando metade do país com temperaturas acima dos 40ºC. Felizmente alugámos um Toyota, penso várias vezes.
À chegada a Nesebar penso no terrível erro cometido. Passaremos duas noites num sítio que parece Albufeira ou, melhor ainda, a Quarteira. Repito inúmeras vezes: «isto é horrível», até que os meus companheiros de viagem me proíbem de usar a palavra.
No balcão do hotel perguntamos como nos dirigimos até à cidade antiga (património mundial). A funcionária admira-se com a nossa pergunta. Mau presságio, penso eu, enquanto repito: isto é horrível.
| moinho | nesebar | bulgária | junho 2007 |
Depois de um jantar tardio em que não paro de transpirar, percorremos a pé a cidadela de Nesebar. À entrada do istmo, o velho moinho comunitário. Lá dentro, parece-me que acabei de entrar na feira de Espinho. E na verdade recebo de oferta uma camiseta do escrete, comprada nos ciganos.
Já passa da meia-noite, o calor continua insuportável. É a hora do S. se juntar aos búlgaros que tomam banho de mar. Eu fico nas margens a vê-lo misturar-se no negro do mar.
| o homem laranja no mar negro | nesebar | bulgária | junho 2007 |
quarta-feira, setembro 19, 2007
Dia 4.1
Sentado numa esplanada sobre as ruínas do teatro romano percebo que atrás de mim se conversa muito, mas com muitas pausas. Duas mulheres reflectem nas palavras; param para pensar. De repente uma delas levanta-se e, ali mesmo, em frente aos papalvos dos portugueses, começam a explicar passos de dança.
Há de certeza quem teorize sobre a possibilidade de um país poder ser analisado pelas conversas que decorrem nos seus cafés. Em Portugal fala-se de futebol, em Inglaterra fala-se de Portugal, na Bulgária fala-se de dança.
| mãos ao alto | plovdiv | bulgária | junho 2007 |
Há de certeza quem teorize sobre a possibilidade de um país poder ser analisado pelas conversas que decorrem nos seus cafés. Em Portugal fala-se de futebol, em Inglaterra fala-se de Portugal, na Bulgária fala-se de dança.
| mãos ao alto | plovdiv | bulgária | junho 2007 |
Dia 4.0
Não faço ideia como era. Se era uma daquelas manhãs em que não me apetecia olhar ao espelho. Se era uma daquelas manhãs em que me apetecia dar um empurrão na balofa que não me deixa sair do metro. Se era uma daquelas manhãs que não me apetecia escrever. Se era uma daquelas manhãs em que não me apetecia dormir nem me apetecia acordar. Acho que não. Não me lembro bem.
Lembro-me que a senhora ficou muito baralhada com os nossos pedidos de pequeno-almoço. Recusámos os menus pré-definidos e trocámos as voltas a tudo. Na mesa apenas leite, pão e fruta. O hotel ficou a ganhar e nós também. Era uma daquelas manhãs em que não me apetecia comer carne ou ovos de manhã. Disso lembro-me bem.
| eu e o p. | hotel nord | plovdiv | bulgária | junho 2007 |
Lembro-me que a senhora ficou muito baralhada com os nossos pedidos de pequeno-almoço. Recusámos os menus pré-definidos e trocámos as voltas a tudo. Na mesa apenas leite, pão e fruta. O hotel ficou a ganhar e nós também. Era uma daquelas manhãs em que não me apetecia comer carne ou ovos de manhã. Disso lembro-me bem.
| eu e o p. | hotel nord | plovdiv | bulgária | junho 2007 |
segunda-feira, setembro 17, 2007
:)
De repente lembrei-me como teria sido ter uma gaja no quarto do pulha.
A foto que se segue nada tem evidentemente a ver com o assunto.
Lembro-me entretanto que ando há meses para relatar com trivialidades uma mísera viagem de seis dias.
| e. | algures a norte de uma fronteira | fevereiro 2007 |
A foto que se segue nada tem evidentemente a ver com o assunto.
Lembro-me entretanto que ando há meses para relatar com trivialidades uma mísera viagem de seis dias.
| e. | algures a norte de uma fronteira | fevereiro 2007 |
domingo, setembro 09, 2007
Dia 3.2
Da noite, elenco as minhas impressões por ordem de importância:
1- Ainda o calor. Milhões de mosquitos febris e famintos descarregam sobre as minhas pernas a sua natureza. Mato uns quantos, mas a batalha é desigual. Guardarei de Plovdiv recordações para uns dias.
| centro de plovdiv | à noite | junho de 2007 |
2- Há muito que não me sinto missionário das minhas próprias opiniões. Sobretudo não me sinto refém de grandes certezas quando efectivamente não as tenho. Ao jantar, abandono um amigo entregue ao seu próprio monólogo sobre a capacidade de acção para mudar a política mundial. Creio que isso é aos seus olhos mais grave do que defender a tese oposta. Na verdade naquele momento preocupavam-me mais os mosquitos.
3- Há quem se aperalte para a noite com t-shirt de marca. Eu tiro da mala a primeira coisa que me vem à mão. Durante a noite perguntam-me o que tenho escrito ao peito. Olho para mim próprio e vejo que proclamo em castelhano solidariedade com os indígenas Guatemaltecos Há quem se ria com a ironia. Nada posso fazer. Sempre achei uma estupidez o fétiche de vestir roupa de marca apenas pelo estatuto que implicitamente ela daria. A verdade é que a minha t-shirt nada fará para ajudar quem quer que seja na Guatemala, ainda assim, serve-me para excretar alguma bílis.
4- Durmo despido num quarto que continua abafado, mesmo com o ar condicionado ligado. De manhã olho para o chuveiro: não é mais que um ralo ao lado da sanita. Adoro os balcãs.
| um atleta | plovdiv | junho de 2007 |
1- Ainda o calor. Milhões de mosquitos febris e famintos descarregam sobre as minhas pernas a sua natureza. Mato uns quantos, mas a batalha é desigual. Guardarei de Plovdiv recordações para uns dias.
| centro de plovdiv | à noite | junho de 2007 |
2- Há muito que não me sinto missionário das minhas próprias opiniões. Sobretudo não me sinto refém de grandes certezas quando efectivamente não as tenho. Ao jantar, abandono um amigo entregue ao seu próprio monólogo sobre a capacidade de acção para mudar a política mundial. Creio que isso é aos seus olhos mais grave do que defender a tese oposta. Na verdade naquele momento preocupavam-me mais os mosquitos.
3- Há quem se aperalte para a noite com t-shirt de marca. Eu tiro da mala a primeira coisa que me vem à mão. Durante a noite perguntam-me o que tenho escrito ao peito. Olho para mim próprio e vejo que proclamo em castelhano solidariedade com os indígenas Guatemaltecos Há quem se ria com a ironia. Nada posso fazer. Sempre achei uma estupidez o fétiche de vestir roupa de marca apenas pelo estatuto que implicitamente ela daria. A verdade é que a minha t-shirt nada fará para ajudar quem quer que seja na Guatemala, ainda assim, serve-me para excretar alguma bílis.
4- Durmo despido num quarto que continua abafado, mesmo com o ar condicionado ligado. De manhã olho para o chuveiro: não é mais que um ralo ao lado da sanita. Adoro os balcãs.
| um atleta | plovdiv | junho de 2007 |
segunda-feira, setembro 03, 2007
Dia 3.1
Tenho um certo fascínio por segundas cidades. Primeira coisa: o que é isso das segundas cidades? Uma segunda cidade é digamos Montreal em vez de Toronto. Ou Santiago em vez de Havana. O fascínio nem é sequer por segundas cidades. Também tenho fascínio por terceiras e quartas cidades. É Lyon em vez de Paris. É Compostela em vez de Madrid. Ou no que diz respeito à música, Manchester em vez de Londres.
| Plovdiv | Bulgária | 2007 |
As capitais são chatas. O próprio conceito de capital é chato. Andava eu ainda na escola preparatória e era pelo menos assim que anuia com uma pichagem anarquista perto de casa: "nem estado nem capital". Mais tarde viria a perceber com um sorriso o sentido exacto da frase.
E era assim com algum encanto que partia para Plovdiv. Os preconceitos não são sempre negativos, podem dar-nos algum optimismo. O encanto desvaneceu-se logo à entrada da cidade e a viagem seguiu imediatamente caminho em direcção a sul. Ali haveríamos de dormir, por isso nada de pressas.
| Plovdiv | Bulgária | 2007 |
A sul encontramos o castelo de Asen. É uma das fortalezas históricas do país. À entrada de uma passagem na cadeia balcânica, hoje pouco mais não é do que uma pequena torre de menagem onde ondula uma grande bandeira.
| Asen | Bulgária | 2007 |
Os dias começam-se a repetir. Visitámos um velho mosteiro ortodoxo em Bachkovo. Este bem mais decadente que o de Rila. Ao entrar em igrejas, mosteiros, mesquitas e quejandos fico automaticamente com uma sensação de grande inibição e de um estranho desconforto que me obriga a sussurrar em vez de falar normalmente. Sou ateu mas enfim... O cheiro enjoativo a incenso misturado com a bosta (!!!) dos animais que vivem ao lado da capela deixam-me com mais vontade de sair dali.
Mas a melhor repetição é o banho tomado no meio de um rio que corria vivo montanha abaixo. A praia improvisada não serve sequer para pousar uma carteira no chão, mas ainda assim entro com grande gosto pela água dentro, não sem antes ter trocado umas palavras com o velhote que já lá estava dentro e que parecia um antigo campeão de halterofilismo. Mais uma vez fico com a sensação que os búlgaros percebem perfeitamente o português.
| ainda asen | bulgária | 2007 |
| Plovdiv | Bulgária | 2007 |
As capitais são chatas. O próprio conceito de capital é chato. Andava eu ainda na escola preparatória e era pelo menos assim que anuia com uma pichagem anarquista perto de casa: "nem estado nem capital". Mais tarde viria a perceber com um sorriso o sentido exacto da frase.
E era assim com algum encanto que partia para Plovdiv. Os preconceitos não são sempre negativos, podem dar-nos algum optimismo. O encanto desvaneceu-se logo à entrada da cidade e a viagem seguiu imediatamente caminho em direcção a sul. Ali haveríamos de dormir, por isso nada de pressas.
| Plovdiv | Bulgária | 2007 |
A sul encontramos o castelo de Asen. É uma das fortalezas históricas do país. À entrada de uma passagem na cadeia balcânica, hoje pouco mais não é do que uma pequena torre de menagem onde ondula uma grande bandeira.
| Asen | Bulgária | 2007 |
Os dias começam-se a repetir. Visitámos um velho mosteiro ortodoxo em Bachkovo. Este bem mais decadente que o de Rila. Ao entrar em igrejas, mosteiros, mesquitas e quejandos fico automaticamente com uma sensação de grande inibição e de um estranho desconforto que me obriga a sussurrar em vez de falar normalmente. Sou ateu mas enfim... O cheiro enjoativo a incenso misturado com a bosta (!!!) dos animais que vivem ao lado da capela deixam-me com mais vontade de sair dali.
Mas a melhor repetição é o banho tomado no meio de um rio que corria vivo montanha abaixo. A praia improvisada não serve sequer para pousar uma carteira no chão, mas ainda assim entro com grande gosto pela água dentro, não sem antes ter trocado umas palavras com o velhote que já lá estava dentro e que parecia um antigo campeão de halterofilismo. Mais uma vez fico com a sensação que os búlgaros percebem perfeitamente o português.
| ainda asen | bulgária | 2007 |
domingo, setembro 02, 2007
Dia 3.0
Directos a Koprivshtitza. Começava o zapping. Cidade encravada no meio de uma zona montanhosa, fica longe das principais estradas que atravessam a Bulgária longitudinalmente. Aqui começou uma das sublevações contra o império-otomano. A paisagem tem algo de alpino. A cidade em si é pouco mais que uma aldeia grande. As casas são em madeira e por vezes pintadas de uma forma pouco habitual aos meus olhos. Não há em lado nenhum os prédios em betão que enchem a paisagem de qualquer cidade búlgara, das pequenas às maiores. Isso por si só é já algo de muito exótico.
| Копривщица | vista de cima | claro | bulgária | Junho de 2007 |
Como é habitual em viagens "turísticas" não há grande contacto com as pessoas da terra. O dia de calor não ajuda e provavelmente está toda a gente em casa. A excepção são os jardineiros que se riem muito quando deles aproximo a lente. Dirigem-se a mim em Búlgaro e respondo no português mais perfeito que consigo. A hora da refeição serve para ganhar coragem para o passeio a pé debaixo de uma tisneira terrível. Para a mesa vem algo ainda mais terrível, um dos pratos típicos da Bulgária: sopa de tripas. O cheiro é insuportável e estaria disposto a apostar que a malga voltaria para cozinha tal como tinha sido pousada na mesa. A verdade é que não e há mesmo quem consiga comer aquilo - que não eu, claro.
| a sopa de tripa | é mesmo tripa | juro | Копривщица | bulgária | junho de 2007 |
Apesar da proximidade com a Roménia, por cá não há Dacias, a não ser alguns (poucos) Logans. Ainda assim é a pensar em Dacias que fotografo um Lada. E já em casa ponho-me a sonhar: um Dacia em segunda mão deve ser uma coisa bem baratinha, não? E deixo deliberadamente de parte a questão de ter que o fazer viajar 2500km até Portugal. Isso sim, daria uma verdadeira crónica de viagem.
| mосквич | moskvitch | afinal não é bem um lada | Копривщица | bulgária | junho de 2007 |
| Копривщица | vista de cima | claro | bulgária | Junho de 2007 |
Como é habitual em viagens "turísticas" não há grande contacto com as pessoas da terra. O dia de calor não ajuda e provavelmente está toda a gente em casa. A excepção são os jardineiros que se riem muito quando deles aproximo a lente. Dirigem-se a mim em Búlgaro e respondo no português mais perfeito que consigo. A hora da refeição serve para ganhar coragem para o passeio a pé debaixo de uma tisneira terrível. Para a mesa vem algo ainda mais terrível, um dos pratos típicos da Bulgária: sopa de tripas. O cheiro é insuportável e estaria disposto a apostar que a malga voltaria para cozinha tal como tinha sido pousada na mesa. A verdade é que não e há mesmo quem consiga comer aquilo - que não eu, claro.
| a sopa de tripa | é mesmo tripa | juro | Копривщица | bulgária | junho de 2007 |
Apesar da proximidade com a Roménia, por cá não há Dacias, a não ser alguns (poucos) Logans. Ainda assim é a pensar em Dacias que fotografo um Lada. E já em casa ponho-me a sonhar: um Dacia em segunda mão deve ser uma coisa bem baratinha, não? E deixo deliberadamente de parte a questão de ter que o fazer viajar 2500km até Portugal. Isso sim, daria uma verdadeira crónica de viagem.
| mосквич | moskvitch | afinal não é bem um lada | Копривщица | bulgária | junho de 2007 |
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