sábado, novembro 06, 2004

Peidos e Artistas.

Não me agrada a forma habitual com que se procura parecer aquilo que se não é. Um padrão global de hipocrisia generalizada que promove seres que a todo o custo se tentam libertar da sua humanidade para atingir o patamar dos deuses.

Gosto de ir jantar com os amigos até ao Bairro Alto e fazer o percurso a pé até ao Largo do Carmo aos peidos. Mais aprecio verificar que o corrector ortográfico desconhece o plural da palavra. Como se o peido não tivesse direito à sua pluralidade.

...a propósito do Land of Plenty, do Wim Wenders; não é preciso presunção para se fazer cinema com inteligência. Há coisas que fazem mais sentido separadas.


| A Cidade Subterrânea | Montreal | Setembro 2004 |

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